AT PROMOVE PALESTRA SOBRE O CANCRO DA MAMA E DO COLO DE ÚTERO

AT PROMOVE PALESTRA SOBRE O CANCRO DA MAMA E DO COLO DE ÚTERO

A Autoridade Tributária de Moçambique (AT), em coordenação com a Procuradoria Geral de Maputo-cidade, promoveu, no dia 06 de Novembro, uma palestra sobre o cancro da mama e do colo de útero. A acção, dirigida aos funcionários da instituição, foi moderada por Gildo  Jorge, Médico Radiologista em serviço no Posto Médico da AT, a nível da Cidade de Maputo e teve como palestrante Rita Lídia Domingos Manhiça, Médica Especialista em Radio- oncologia e Cuidados Paliativos.

Na ocasião, Rita Manhiça explicou que o cancro, no geral, não tem uma causa específica, porém, tem vários factores que predispõem o seu aparecimento ou desenvolvimento, tendo frisado que, entre 10 a 20% dos factores em alusão, são genéticos e entre 90 e 80% são factores de risco externos, como a obesidade, a radiação, o tabagismo, o uso de drogas lícitas e ilícitas, o álcool e a alimentação desregrada. 

Sobre a prevenção, a palestrante referiu que o melhor método é cultivar hábitos saudáveis de alimentação e a prática regular de exercícios físicos. “E, quando soubermos de alguém (familiar ou conhecido) em situação de doente, por cancro da mama ou do colo do útero, requer-se empatia e muita compreensão, principalmente apoio de todo tipo, se estiver em fase de tratamento e medicação” - explicou.

Falando no evento, a conceituada jornalista moçambicana, Hermínia Machel, deu o seu testemunho, enquanto sobrevivente e caso de superação na luta contra o cancro da mama, tendo afirmado que “a minha situação remonta de há alguns alguns anos. De início descobri, por meio da palpação, um nódulo na mama. E depois de consultas e exames médicos, ficou provado que tinha cancro da mama, daí comecei a longa marcha e rotina para o tratamento, desde a quimioterapia à radiologia. E depois de muita luta, venci e hoje  estou curada” - explicou Hermínia Machel.

A terminar, Hermínia Machel realçou que, durante o processo de tratamento, até à cura, não teve a necessidade de ir ao exterior, tendo o feito, integralmente, no país, concretamente no Hospital Central de Maputo.